Páginas

sexta-feira, 23 de março de 2012

Einstein, Religião e Ciência

Albert Einstein foi uma das mentes mais brilhantes que já viveu no planeta Terra. Sem ele, talvez o mundo não fosse o que conhecemos hoje.
Parece que quanto mais inteligente uma pessoa fica, menos ela acredita em religião, se formos pensar pelo lado científico veremos o quanto alguns fatos explicados pela religião são um tanto ilógicos, mas também há outros que a ciência até hoje não consegue explicar. Ciência e religião se confrontam desde o início dos tempos, como ninguém pode afirmar nada com completa e absoluta certeza, cada pessoa é livre para acreditar no que quer.
Leia a seguir um trecho de um discurso de Einstein, falando sobre religião:
O espírito científico, fortemente armado com seu método, não existe sem a religiosidade cósmica. Ela se distingue da crença das multidões ingênuas que consideram Deus um Ser de quem esperam benignidade e do qual temem o castigo - uma espécie de sentimento exaltado da mesma natureza que os laços do filho com o pai, um ser com quem também estabelecem relações pessoais, por respeitosas que sejam. Mas o sábio, bem convencido, da lei de causalidade de qualquer acontecimento, decifra o futuro e o passado submetidos às mesmas regras de necessidade e determinismo. A moral não lhe suscita problemas com os deuses, mas simplesmente com os homens. Sua religiosidade consiste em espantar-se, em extasiar-se diante da harmonia das leis da natureza, revelando uma inteligência tão superior que todos os pensamentos humanos e todo seu engenho não podem desvendar, diante dela, a não ser seu nada irrisório. Este sentimento desenvolve a regra dominante de sua vida, de sua coragem, na medida em que supera a servidão dos desejos egoístas. Indubitavelmente, este sentimento se compara àquele que animou os espíritos criadores religiosos em todos os tempos.
Texto por: Lorenzo H. Pacussich

Nenhum comentário:

Postar um comentário