energia eólica, ou o aproveitamento da energia cinética do ar em movimento, está entre as que mais crescem no mundo. No ano passado, os investimentos globais em renováveis (eólica, solar, biomassa e hidrelétrica de pequeno porte) somaram US$ 70 bilhões, sendo que a energia dos ventos foi a principal, com cerca de US$ 25 bilhões, o que permitiu um crescimento de 31% sobre a capacidade instalada mundial, hoje de mais de 90 gigawatts. Entre os países que mais se destacam nesse campo está a Alemanha, que tem um parque instalado de 22,5 gigawatts.
No Brasil, grande parte do litoral, em particular o da região Nordeste, apresenta velocidades de vento propícias ao aproveitamento da energia eólica em larga escala. No interior do país, em áreas montanhosas também se encontram diversos sítios propícios. A região Norte é a menos favorável.
Até 2030, o governo brasileiro espera ter capacidade instalada de 3,3 gigawatts em energia eólica. Atualmente, três parques de energia eólica no Estado do Ceará têm 17,4 megawatts de potência, mais da metade do potencial instalado brasileiro, de 24 megawatts. As companhias elétricas de Pernambuco, Paraná e Minas Gerais, além da Petrobras, também já investem nessa fonte renovável.
Estimativas do potencial eólico brasileiro indicam que o país poderia gerar 85 gigawatts de energia eólica, mais do que toda a sua produção atual, cujas fontes somadas totalizam 74 gigawatts.
O Paraná tem tem um potencial estimado em 3,5 gigawatts (para se ter uma idéia, as 17 hidrelétricas e uma termelétrica da Companhia Paranaense de Energia (Copel) somam uma capacidade instalada de 4,5 gigawatts). A concessionária paranaense participa com 30% do capital social das Centrais Eólicas do Paraná, um pequeno conjunto de cinco aerogeradores localizado em Palmas, com potência de 2,5 megawatts.
Na Bacia do Paraná 3, o levantamento do potencial eólico (ver mapa) indica que a área mais favorável para a instalação de aerogeradores encontra-se na Serra do Mico, no município de Diamante do Oeste. A Cooperativa Lar, parceira da Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, iniciou testes para verificar a viabilidade do emprego de aerogeradores em suas unidades de produção.
Como a instalação de aerogeradores é perfeitamente compatível com a produção agropecuária no mesmo espaço, a Região Oeste do Paraná apresenta forte vocação para a adoção de sistemas híbridos de geração de energia, unindo o aproveitamento da biomassa residual à energia eólica. O mesmo se pode dizer da instalação de painéis fotovoltáicos para geração solar.
O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da demanda do estado.
O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente.
Sem duvidas a energia eolica é uma fonte de enrgia sustentável a qual não é prejudicial para o meio ambiente, porém não se encaixa nos padrões de certas regiões devido a sua grande estrutura e também a sua forma de funcionamento dependendo ativamente da ação dos ventos pra mover suas grandes elices assim se tornando para muitos mais um projeto sem resolução.
.
FONTES: PLANETA SUSTENTÁVEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário