Páginas

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pista de Interlagos

HISTÓRIA DO AUTÓDROMO DE INTERLAGOS

Nos primeiros vinte anos do Campeonato Mundial de Fórmula 1 o Brasil demonstrou pouco interesse pelo automobilismo. Tudo isso mudou no início da década de 70 quando Emerson Fittipaldi explodiu no automobilismo internacional. Seu sucesso conduziu a inauguração do Grande Prêmio Brasil e o local escolhido foi São Paulo, sua cidade natal.

O circuito de Interlagos foi construído em 1940 com um grande espaço externo e um interior muito apertado, um conceito incomum hoje em dia. Com aproximadamente 8 kilometros de extensão o circuito também era um dos mais longos do calendário, localizado apenas a alguns kilometros do centro de São Paulo.

O fato do circuito ter sido construído entre uma atmosfera natural resultou numa excelente visualização aos espectadores, chegando a oferecer visibilidade de mais da metade do circuito, dependendo da arquibancada. Interlagos é um dos circuitos que mais exige dos pilotos no atual calendário, devido a sua construção em chão instável e superfície cheia de ondulações. O circuito anti-horário não muito comum, a alta altitude, o sempre presente calor e a umidade do Brasil acabam gerando um grande desconforto aos pilotos.



Descrição da Volta
Na largada os carros aceleram até a Descida do Sol, que como já diz, é uma descida, à esquerda. Chega-se nela em 6ª./ 7ª. marcha a 290 km/h. Depois freia-se forte (-3,3g) e chega-se no famoso S do Senna – uma chicane do tipo esquerda-direita-esquerda que começa com a curva 1, um dos únicos dois lugares onde você pode ver manobras de ultrapassagem, que é quando os pilotos tentam retardar a freada. Os carros fazem esta curva em segunda, a um pouco menos de 100 km/h, mudando para terceira marcha e acelerando a mais de 160 km/h para a última curva da seqüência (Curva do Sol) em quarta marcha, a mais de 220 km/h. Com o pé embaixo, os pilotos aceleram a mais de 290 km/h pela Reta Oposta na marcha mais rápida. 

A Descida do Lago é uma curva estreita à esquerda, com uma entrada ondulada, que normalmente faz pilotos menos habilidosos rodarem. Aqueles que passam por esta curva o fazem em terceira marcha, a 135 km/h, depois de terem freado bem forte no final da reta. Os pilotos que acertam a curva podem fazer ultrapassagens sobre os que não conseguem neste ponto. Depois de uma curta reta, outra curva à esquerda (215 km/h em 4ª. marcha) leva os carros a outra pequena reta, onde eles aceleram até 270 km/h antes de uma forte freada para a entrada da Ferradura

A Ferradura é uma curva à direita, com duplo ponto de tangência, e uma entrada extremamente ondulada. Provavelmente é a curva mais difícil do circuito, pois se chega nela em quinta marcha a uma velocidade de 260 km/h. Depois de se passar pelo primeiro ponto de tangência em terceira marcha a mais ou menos 160 km/h, o carro passa pelo segundo ponto e, ao sair ainda em terceira, há outra curva à direita quase que imediatamente em segunda, o Pinheirinho, que é feito em segunda marcha e a aproximadamente 90 km/h.

O Pinheirinho é uma curva à esquerda bem fechada, feita em segunda, mas deixada em terceira marcha, e logo depois pode-se engatar a quarta para mais uma curva estreita, desta vez à direita. O Bico de Pato (também conhecido como Cotovelo) é feito em segunda a pouco mais de 110 km/h, de onde se sai em terceira e vai acelerando até chegar à quinta marcha, onde os carros vão para a parte esquerda da pista antes de entrarem no Mergulho. Esta curva é feita em 4ª. marcha a mais de 230 km/h, antes de se chegar à Junção, que é feita em terceira marcha. 

A Subida dos Boxes marca a entrada de duas curvas à direita, ambas inclinadas e em subida. A primeira pode ser feita a 175 km/h e é seguida pela Arquibancada, que é feita em 5ª. marcha a mais de 255 km/h. A aceleração continua com o começo da reta dos boxes, e os carros cruzam a linha de chegada a quase 300 km/h.

2 comentários:

  1. Que pena que não colocaram a fonte aqui, porque este texto que vocês encontraram está perfeito!

    ResponderExcluir
  2. Nesta Unidade vocês foram tremendamente prejudicados pela falta de fonte nas postagens, uma mania que havia sido esquecida mas parece que voltou né!!

    O Blog de vocês começou capengando mas aos poucos foi tomando forma, isso ficou bem claro, presumo que tenha havido um empenho maior também, senão de todos mas ao menos de boa parte da equipe.


    Aqui fechamos as atividades do blog para o ano de 2011, espero que tenha sido uma oportunidade de vocês perceberem as múltiplas formas de se obter conhecimento, além disso, mostrar que a Física não se resume apenas às fórmulas da sala de aula, mas a uma infinidade de fenômenos que constantemente nos encantam.

    Tivemos boas e péssimas postagens, aquelas que ficaram criativas e aquelas fruto da mera cópia, tivemos participação assídua e também muita preguiça, mas percebo que mesmo com todos os aspectos negativos, típicos de qualquer trabalho, algo de bom sempre fica.

    Não se esqueçam de que além de dar uma nota para vocês o Blog também serve para separar aqueles alunos que estão compromissados com os estudos, daqueles que apenas cumprem tabela, esta última avaliação é importantíssima para um professor.
    Mais uma vez obrigado pela participação de todos vocês e continuem postando aqui no Blog durante as férias, não façam isso por obrigação mas aproveitem os momentos que estiverem de bobeira para enriquecer o Blog de vocês, estejam livres para escolher os temas.

    Preservem as senhas, cuidado para não perdê-las, pois no próximo ano estaremos aqui mais uma vez com o nosso projeto.

    Abraço a todos!

    ResponderExcluir