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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Os perigos nos parques de diversões e a fisica

Nos últimos anos, muitas crianças estão se arriscando e algumas perdendo a vida em parques de diversões. O grande problema é que, além de não haver regulamentos técnicos para aplicação nesses locais, esses parques “acham” que as Normas Técnicas Brasileiras (Normas ABNT), pertinentes aos serviços e equipamentos que prestam e utilizam, não são obrigatórias. As normas exigem como devem ser feitas as manutenções dos equipamentos, que cada brinquedo mostre em local visível as suas contra indicações ao público. Esse alerta deve estar em cartazes afixados do lado de fora da atração, com informações de altura mínima, peso, proibição de se entrar com objetos pontiagudos, etc..




Em sua maioria os parques de diversões não respeitam os respectivas solicitações do inmetro, o qual faz exigencias para este tipo de diversão. 

parquie_diversõesO quadro no Brasil em relação aos parques de diversões é bastante complicado. No Rio de Janeiro, dois adolescentes morreram em acidente com um carrinho, que tinha capacidade para quatro pessoas e funcionava com seis. Ele se soltou de um brinquedo em um parque de diversões e ocorreu um acidente de consumo que atingiu fatalmente duas pessoas e dois outros adolescentes feridos com traumatismo craniano em local onde circulavam cerca de 2.000 visitantes. Em Hortolândia (SP), morreu um a garota de 14 anos após cair de uma altura de cinco metros, arremessada por brinquedo também em um parque de diversões.

De cada 10 parques de diversões apenas 3 cumprem com as normas solicitadas pelo inmetro ou seja em sua maioria as crianças e adultos que se arriscam nesta diversão, estão correndo serios riscos de ascidentes e até mesmo de morte,se divertindo sem saber os sérios riscos que estão correndo.

portanto é necessário a compreensão dos responsáveis destes parques,para que revisem a manutenção destes pra que todos se divirtam em segurança!

Mas você se pergunta o que a física tem a ver com os parques de diversões?



A Física esta presente em todo o nosso cotidiano ....
Desde o simples balanço, à montanha russa, tudo é FÍSICA EM AÇÃO.

Conceitos tais como:força,energia potencial, energia mecânica, campo eléctrico,campo magnético, etc...,estão presentes no nosso dia a dia. Como não podia deixar de ser, também estão lá nos Parques de Diversão.


Ex: Montanha Russa


As montanhas-russas são movidas quase inteiramente pelas forças inerciais, gravitacionais e centrípetas, colocadas a serviço de um passeio incrível. Os parques de diversões estão constantemente apostando em montanhas-russas mais rápidas e complexas, mas o princípio fundamental permanece o mesmo. À primeira vista, uma montanha-russa é parecida com um trem de passageiros: ela consiste em uma série de vagões conectados que se movem sobre trilhos. Mas, ao contrário de um trem de passageiros, ela não possui motor ou fonte de energia própria. Na maioria dos percursos, a montanha-russa é movida apenas pelas forças de inércia e da gravidade. A única aplicação de energia ocorre bem no início da viagem, quando o trem é puxado para cima da primeira colina (chamada colina de elevação). O propósito dessa ascensão inicial é propiciar um certo acúmulo de energia potencial. O conceito de energia potencial, geralmente chamada de energia de posição, é bem simples: à medida que o vagão sobe, aumenta a distância em que a força da gravidade irá puxá-lo para baixo. Você pode experimentar esse efeito a todo momento. Imagine-se dirigindo o seu carro, andando de bicicleta ou descendo uma colina de trenó. A energia potencial que você acumula subindo a colina pode ser convertida em energia cinética, a energia de movimento que o leva morro abaixo. A energia cinética tem tudo a ver com montanhas-russas.Convertendo energiaComo vimos acima, a colina de elevação em uma montanha-russa serve para acumular energia potencial. Quando você começa a descer a primeira elevação, a gravidade faz com que toda a energia potencial armazenada seja convertida em energia cinética. A gravidade aplica uma força descendente constante sobre os vagões.

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