Desde criança Marcos Pontes passava horas olhando para o céu. Gostava de ir ao Aeroclube de Bauru para ver a Esquadrilha da Fumaça e de visitar a Academia da Força Aérea, onde seu tio trabalhava. Seu pai, Virgílio de Pontes, era funcionário do Instituto Brasileiro do Café e sua mãe, Zuleika Navarro Pontes, funcionária da Rede Ferroviária Federal (RFFSA).
Em junho de 1998, Marcos foi selecionado para o programa espacial da NASA, para a candidatura a que o país tinha direito, pelo fato de integrar o esforço multinacional de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Iniciou o treinamento no Johnson Space Center, em Houston e em 2000 foi declarado "astronauta da NASA".
Enquanto esperava por ser lançado ao espaço, Pontes foi designado para o Escritório de Astronautas para Operações na Estação Orbital, onde trabalhou no setor de missões técnicas. Em outubro de 2005, durante uma visita oficial do presidente Luis Inácio Lula da Silva à Rússia, foi assinado um acordo de cooperação entre os dois países, possibilitando o envio de Marcos Pontes à Estação Espacial Internacional.
Entre outubro de 2005 e abril de 2006, na agência espacial de Roscosmos na Cidade das Estrelas, Rússia, o astronauta brasileiro se preparou para a missão Centenário, que recebeu esse nome em homenagem aos cem anos do vôo de Santos Dumont no avião 14 Bis, realizado em 1906.
Em 30 de março de 2006, Marcos Pontes, acompanhado do russo Pavel Vinogradov e do norte-americano Jeffrey Williams, partiu da base de Baikonur, no Cazaquistão, a bordo da nave russa Soyuz TMA-8. A nave se aclopou à Estação Espacial na madrugada de 1º de abril. Durante um período de oito dias, Marcos Pontes realizou uma série de experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB).
Todos os brasileiros, incluindo seu pai, seu irmão Luiz Carlos e sua irmã Rosa Maria puderam acompanhar a missão pela televisão. Marcos retornou no dia 8 de abril na nave Soyuz TMA-7, junto com o russo Valery Tokarev e o americano William McArthur. Por sua simpatia Marcos Pontes foi comparado pela imprensa russa a Yuri Gagarin.
Alguns meses depois da viagem, deu baixa da Força Aérea Brasileira para dedicar-se a palestras e à vida profissional própria. O episódio gerou polêmica e o astronauta foi acusado injustamente de oportunismo. No entanto, Pontes justificou sua conduta comprovando que, por motivos inerentes à carreira militar, não podia mais ascender na hierarquia da FAB.
Já que vocÊs não colocaram a fonte então eu coloco:
ResponderExcluirhttp://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u709.jhtm
Sabe porque isso é possível? Eu saber de onde vcs tiraram o texto?
Por que foi copiado na íntegra!!
Cuidado!